Na história das bebidas fermentadas, o vinho começou a se destacar das outras quando se descobriram algumas virtudes, tais como a enorme gama de gostos e características em função do solo, clima e variedade de uva, assim como a magnífica capacidade de melhorar com o passar do tempo. Devido aos componentes específicos e ao justo teor alcoólico, o vinho reage com o tempo, e reage bem quando conservado em condições apropriadas.
Em absoluta anaerobiose, ou seja, ausência de ar, o vinho sofre transformações resultantes de fenômenos químicos que proporcionam a formação de substâncias voláteis que enaltecem e completam os aromas e o gosto.
Por condições apropriadas se entende:
- absoluta ausência de luz natural
- umidade controlada entre 60 e 70%
- temperaturas constantes ou com variações de no máximo 3 graus.
- temperatura situada entre 12 e 16 graus.
- garrafas conservadas na posição horizontal
Tendo estas condições, você pode desfrutar da fase de acabamento ou aprimoramento de um vinho, sempre que este possua o potencial para lográ-lo. Ou seja, para envelhecer propositalmente um vinho e lograr que ele melhore, é necessário reconhecer nele, antecipadamente, características apropriadas. Mas afinal, quais são estas características?
Vejamos algumas:
Boa estrutura de cor: através de uma análise visual é possível detectar alta intensidade de cor e transparência. Indicam uvas maduras e boas condições de sanidade.
Boa carga de aromas vínicos: na análise olfativa identificamos os bons precursores aromáticos, que permitirão a formação do bouquet intenso e complexo. São aromas frutados, geralmente de frutas de casca vermelha como cereja, ameixa, amora incorporada ao vinho no processo de maceração. Nos vinhos amadurecidos em carvalho, é de esperar evolução na cor, com o surgimento de tons laranjas mais ou menos intensos. A baunilha deve aparecer combinada com os aromas anteriores. Quando muito evidente, sinal do uso de maravalha e não barrica.
Estrutura de boca: através de uma análise gustativa se conhece o corpo e a presença de taninos, que são o esqueleto do vinho. Sem estes atributos o vinho terá vida curta. A tanicidade diminui com o envelhecimento. Descarte vinhos “muito redondos e acabados” para envelhecer. Poderá perdê-los no caminho.
Agora, mãos à obra: tomada a decisão e preparadas as condições, agora é escolher o vinho. Quando descobrir um, adquira uma caixa com doze garrafas. Escreva a data e o local da compra nos rótulos ou em etiquetas complementares.
A cada três meses abra uma garrafa e observe sua evolução, procurando fazer uma curva ideal de consumo, ou seja, qual foi o momento no qual se apresentou melhor.
Se uma vez terminada a caixa, tendo passado nada mais e nada menos do que três anos, você tem a sensação de que valia a pena ter mais umas garrafas, sinta-se feliz e realizado. Poucas pessoas fizeram o mesmo. Poucas pessoas se sentiram tão participativas na vida de um vinho como você. Se o vinho pudesse falar, certamente diria: sentirei saudades, parceiro!
Em absoluta anaerobiose, ou seja, ausência de ar, o vinho sofre transformações resultantes de fenômenos químicos que proporcionam a formação de substâncias voláteis que enaltecem e completam os aromas e o gosto.
Por condições apropriadas se entende:
- absoluta ausência de luz natural
- umidade controlada entre 60 e 70%
- temperaturas constantes ou com variações de no máximo 3 graus.
- temperatura situada entre 12 e 16 graus.
- garrafas conservadas na posição horizontal
Tendo estas condições, você pode desfrutar da fase de acabamento ou aprimoramento de um vinho, sempre que este possua o potencial para lográ-lo. Ou seja, para envelhecer propositalmente um vinho e lograr que ele melhore, é necessário reconhecer nele, antecipadamente, características apropriadas. Mas afinal, quais são estas características?
Vejamos algumas:
Boa estrutura de cor: através de uma análise visual é possível detectar alta intensidade de cor e transparência. Indicam uvas maduras e boas condições de sanidade.
Boa carga de aromas vínicos: na análise olfativa identificamos os bons precursores aromáticos, que permitirão a formação do bouquet intenso e complexo. São aromas frutados, geralmente de frutas de casca vermelha como cereja, ameixa, amora incorporada ao vinho no processo de maceração. Nos vinhos amadurecidos em carvalho, é de esperar evolução na cor, com o surgimento de tons laranjas mais ou menos intensos. A baunilha deve aparecer combinada com os aromas anteriores. Quando muito evidente, sinal do uso de maravalha e não barrica.
Estrutura de boca: através de uma análise gustativa se conhece o corpo e a presença de taninos, que são o esqueleto do vinho. Sem estes atributos o vinho terá vida curta. A tanicidade diminui com o envelhecimento. Descarte vinhos “muito redondos e acabados” para envelhecer. Poderá perdê-los no caminho.
Agora, mãos à obra: tomada a decisão e preparadas as condições, agora é escolher o vinho. Quando descobrir um, adquira uma caixa com doze garrafas. Escreva a data e o local da compra nos rótulos ou em etiquetas complementares.
A cada três meses abra uma garrafa e observe sua evolução, procurando fazer uma curva ideal de consumo, ou seja, qual foi o momento no qual se apresentou melhor.
Se uma vez terminada a caixa, tendo passado nada mais e nada menos do que três anos, você tem a sensação de que valia a pena ter mais umas garrafas, sinta-se feliz e realizado. Poucas pessoas fizeram o mesmo. Poucas pessoas se sentiram tão participativas na vida de um vinho como você. Se o vinho pudesse falar, certamente diria: sentirei saudades, parceiro!
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