Don Melchor, excepcional exemplar produzido pela vinícola Concha y Toro, é resultado da crescente preocupação em se produzir vinhos chilenos de fabricação artesanal, que primam pela qualidade e pelo sabor.
A geografia conspirou para que o Chile se tornasse um dos principais territórios do vinho no Mundo Novo. O solo argiloso, de boa drenagem, e o clima temperado, com estiagem e chuvas nos períodos certos, se mostraram condições ideais para o cultivo da uva. Coroando uma área vastíssima que compreende também os vales do Maipo, Rapel, Curicó, e Maule, os muros de neve da cordilheira andina preservam o microclima local e defendem de doenças os vinhedos nativos. Não é de se admirar que o Chile tenha se tornado um dos principais produtores e o sexto maior exportador de vinho do planeta. Na Vinícola San Pedro, no Maule, a cerca de três horas de Santiago, os tanques de fermentação, de inox, verdadeiros colossos, chegam a ter capacidade de 500 mil litros. Isso não impede que a fabricação artesanal também venha ganhando força no Chile, resultado de uma crescente preocupação com a qualidade, daí os vinhos premium e os chamados superchilenos, envelhecidos em barris de carvalho, à moda dos grandes châteaux. Mas deve-se sobretudo à produção industrial, em larguíssima escala, a reconhecida vantagem oferecida pelos produtos chilenos na relação preço-qualidade. Entre os produzidos de forma artesanal, merece destaque o Santa Helena Selección del Directorio Cabernet Sauvignon 97, com aromas de cassis, ervas, alcaçuz e tabaco que denotam o grau de envelhecimento. É um vinho macio, com taninos presentes e final prolongado. Outro que não deixa a desejar frente ao apuro técnico dos grandes châteaux é o Don Melchor Cabernet Sauvignon 96, da ilustre vinícola Concha y Toro, localizada no vale do Maipo. Ameixas, cassis, chocolate e tabaco, além de suaves notas de menta e baunilha, proporcionam um sabor fino e elegante, com taninos maduros que fazem o vinho complexo e agradável. Mas se o interesse for na relação custo-benefício, bons exemplares chilenos revelam-se uma escolha sem erros: o branco Santa Helena Reservado Chardonnay 98, feito pela vinícola San Pedro, apresenta aromas de maracujá, abacaxi e toques minerais, rendendo boa acidez e persistência\; já o tinto Santa Rita Cabernet Sauvignon 98, embora deva ser tomado já pois não tem estrutura para evoluir, é uma boa opção com leve aroma de pimenta-do-reino. Em qualquer caso, não há como negar que tanto especialistas quanto consumidores estão se rendendo ao sabor andino, trazendo-o à mesa ou às páginas das melhores publicações.
A geografia conspirou para que o Chile se tornasse um dos principais territórios do vinho no Mundo Novo. O solo argiloso, de boa drenagem, e o clima temperado, com estiagem e chuvas nos períodos certos, se mostraram condições ideais para o cultivo da uva. Coroando uma área vastíssima que compreende também os vales do Maipo, Rapel, Curicó, e Maule, os muros de neve da cordilheira andina preservam o microclima local e defendem de doenças os vinhedos nativos. Não é de se admirar que o Chile tenha se tornado um dos principais produtores e o sexto maior exportador de vinho do planeta. Na Vinícola San Pedro, no Maule, a cerca de três horas de Santiago, os tanques de fermentação, de inox, verdadeiros colossos, chegam a ter capacidade de 500 mil litros. Isso não impede que a fabricação artesanal também venha ganhando força no Chile, resultado de uma crescente preocupação com a qualidade, daí os vinhos premium e os chamados superchilenos, envelhecidos em barris de carvalho, à moda dos grandes châteaux. Mas deve-se sobretudo à produção industrial, em larguíssima escala, a reconhecida vantagem oferecida pelos produtos chilenos na relação preço-qualidade. Entre os produzidos de forma artesanal, merece destaque o Santa Helena Selección del Directorio Cabernet Sauvignon 97, com aromas de cassis, ervas, alcaçuz e tabaco que denotam o grau de envelhecimento. É um vinho macio, com taninos presentes e final prolongado. Outro que não deixa a desejar frente ao apuro técnico dos grandes châteaux é o Don Melchor Cabernet Sauvignon 96, da ilustre vinícola Concha y Toro, localizada no vale do Maipo. Ameixas, cassis, chocolate e tabaco, além de suaves notas de menta e baunilha, proporcionam um sabor fino e elegante, com taninos maduros que fazem o vinho complexo e agradável. Mas se o interesse for na relação custo-benefício, bons exemplares chilenos revelam-se uma escolha sem erros: o branco Santa Helena Reservado Chardonnay 98, feito pela vinícola San Pedro, apresenta aromas de maracujá, abacaxi e toques minerais, rendendo boa acidez e persistência\; já o tinto Santa Rita Cabernet Sauvignon 98, embora deva ser tomado já pois não tem estrutura para evoluir, é uma boa opção com leve aroma de pimenta-do-reino. Em qualquer caso, não há como negar que tanto especialistas quanto consumidores estão se rendendo ao sabor andino, trazendo-o à mesa ou às páginas das melhores publicações.
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