Certamente que todos os enófilos conhecem bem o termo monocasta. Nos últimos anos, tem-se verificado um aparecimento no mercado de vinhos das mais variadas castas. De fato, estes vinhos têm tido um papel bastante importante no conhecimento e aprendizagem do consumidor. Por outro lado, esta moda tem levado a que tenham sido lançados no mercado vinhos que não são completos e lhes falta algo, aquilo que tecnicamente se chama equilíbrio de um vinho. Mas que mais se pode dizer, são vinhos da moda...
Apesar das condições de clima e solo também contribuírem para as características de um vinho, a maior influência é a da casta. Assim, os vinhos elaborados a partir da mesma casta têm algumas características comuns que permitem identificar essa casta a partir da prova.
Quando se fala em vinhos monocasta da moda, pensamos nos Cabernet Sauvignon. Contudo, existe uma outra casta que a nível mundial está a desafiar esta fama - a Syrah. Esta casta representa em França, país de onde é originária, cerca de 2% dos encepamentos, sendo encontrada principalmente na Côte du Rhône, mais concretamente nas sub-regiões de Hermitage e Côte Rôtie. Alguns vinhos produzidos nesta região, começaram a ser reconhecidos mundialmente como estando ao nível dos melhores Bordeuax ou Bourgogne. Entre estes, destacam-se o "Hermitage La Chapelle " de Jaboulet, e "Côte Rôtie La Mouline", de Guigal. A sul da Côte du Rhône, na região de Châteauneuf-du-Pape, esta casta é considerada secundária e entra geralmente em lote (onde poderá ser misturada com cerca de 13 castas).
Mas apesar do sucesso em França, a fama desta casta deve-se aos países do Novo Mundo, com largo destaque para a Austrália, onde esta casta adoptou o nome Shiraz e representa cerca de 40% das vinhas tintas. Com tendência para ser bastante produtiva em solos férteis, deve ser "controlada". O método mais habitual é a poda em verde, cortando-se os cachos ainda verdes para baixar a quantidade produzida por cada videira e reduzir a competição pelos nutrientes.
Os vinhos obtidos são concentrados na cor, estruturados e com taninos presentes, aromas a frutos pretos (amoras, cereja preta, ameixa), e ainda alguns aromas exóticos e notas florais tais como a violeta. Em França, as características desta casta são um pouco diferentes, devido ao clima menos quente que origina vinhos mais elegantes, por vezes com um ligeiro apimentado no aroma e taninos mais marcantes. Em ambos Países, os vinhos podem envelhecer durante longo tempo.
Não será portanto motivo de espanto que o vinho australiano mais conceituado e prestigiado - o Grange Penfold´s, seja elaborado com esta casta. Na Austrália é comum estes vinhos serem loteados com o Cabernet Sauvignon, resultando uma combinação excelente de estrutura, volume, taninos, fruta e elegância. No fundo, a razão do lote de várias castas é a procura deste equilíbrio.
Apesar das condições de clima e solo também contribuírem para as características de um vinho, a maior influência é a da casta. Assim, os vinhos elaborados a partir da mesma casta têm algumas características comuns que permitem identificar essa casta a partir da prova.
Quando se fala em vinhos monocasta da moda, pensamos nos Cabernet Sauvignon. Contudo, existe uma outra casta que a nível mundial está a desafiar esta fama - a Syrah. Esta casta representa em França, país de onde é originária, cerca de 2% dos encepamentos, sendo encontrada principalmente na Côte du Rhône, mais concretamente nas sub-regiões de Hermitage e Côte Rôtie. Alguns vinhos produzidos nesta região, começaram a ser reconhecidos mundialmente como estando ao nível dos melhores Bordeuax ou Bourgogne. Entre estes, destacam-se o "Hermitage La Chapelle " de Jaboulet, e "Côte Rôtie La Mouline", de Guigal. A sul da Côte du Rhône, na região de Châteauneuf-du-Pape, esta casta é considerada secundária e entra geralmente em lote (onde poderá ser misturada com cerca de 13 castas).
Mas apesar do sucesso em França, a fama desta casta deve-se aos países do Novo Mundo, com largo destaque para a Austrália, onde esta casta adoptou o nome Shiraz e representa cerca de 40% das vinhas tintas. Com tendência para ser bastante produtiva em solos férteis, deve ser "controlada". O método mais habitual é a poda em verde, cortando-se os cachos ainda verdes para baixar a quantidade produzida por cada videira e reduzir a competição pelos nutrientes.
Os vinhos obtidos são concentrados na cor, estruturados e com taninos presentes, aromas a frutos pretos (amoras, cereja preta, ameixa), e ainda alguns aromas exóticos e notas florais tais como a violeta. Em França, as características desta casta são um pouco diferentes, devido ao clima menos quente que origina vinhos mais elegantes, por vezes com um ligeiro apimentado no aroma e taninos mais marcantes. Em ambos Países, os vinhos podem envelhecer durante longo tempo.
Não será portanto motivo de espanto que o vinho australiano mais conceituado e prestigiado - o Grange Penfold´s, seja elaborado com esta casta. Na Austrália é comum estes vinhos serem loteados com o Cabernet Sauvignon, resultando uma combinação excelente de estrutura, volume, taninos, fruta e elegância. No fundo, a razão do lote de várias castas é a procura deste equilíbrio.
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