Todas as garrafas de vinho contêm rótulos, os quais nos dão informações de sua origem e qualidade. Porém só uma pessoa habituada e estudiosa do mundo dos vinhos saberá diferenciar um vinho de qualidade de um vinho inferior. Da mesma maneira que o rótulo proporciona indicações verdadeiras, existe a possibilidade dos mesmos conterem meias verdades.
A identificação do vinho é como o passaporte do viajante que apresenta o nome, país de origem, idade, estado civil e fotografia, porém o caráter ou qualidade é impossível de se perceber. Nos rótulos o conhecedor de vinhos será capaz de avaliar a qualidade ou o caráter dos mesmos. O rótulo deve conter o nome da marca do vinho (nome dado pelo produtor), a região de origem, a variedade das uvas (vinhos do novo mundo), o conteúdo líquido (750 ml), a graduação alcoólica, ano de safra, o produtor, vinícola, a indicação de classe (vinho de mesa, fino, sobremesa ou espumante) tipo ( doce, demiseco, seco) e país de origem.
O rótulo pode demonstrar a qualidade superior de um vinho da mesma maneira que pode querer encobrir sua debilidade ou passar meias verdades. Como exemplo temos vinhos do novo mundo com nomes de regiões consagradas da França como Chablis, Borgonha, Chateau e Champanhe. Da mesma forma que um vinho, por ser da França, não atesta sua qualidade de vinho superior, como: os Vin de table e Vin de Pays, que são vinhos elaborados sem o esmero dos vinhos AOC (Appellation d' Origine Contrôllée ) franceses. Logo, é melhor degustar um vinho nacional ou chileno do que um vinho francês de mesa.
Para se conhecer os rótulos é bom, ao nosso ver, ter uma noção da legislação européia e em particular da França.
Na França os vinhos superiores recebem um certificado QWPSR ( Quality Wine Produced in a Specific Region) ou VQPRD (vinho de qualidade produzida em região denominada). São os vinhos ditos superiores que trazem no rótulo a frase AC ou AOC(Apellation d"Origine Contrôllée). A medida que a região fica mais localizada, exemplo: Bordeau, Medoc, Pauillac; o vinho será mais reconhecido e, portanto, mais caro. Bordeau (distrito), Médoc (subdistrito), Pauillac (município vinícola). Em status ligeiramente inferior temos os AO DVQS (Apellation de Origine - Vinho Delimitado de Qualidade Superior). Os vinhos inferiores franceses são os Vin de Table sem indicação de região ou Vin de Pays.
É preciso esclarecer que nos EUA a categoria Vinho de Mesa é para todos os vinhos não espumantes com graduação alcoólica até 14%, bem diferente da Europa. A safra significa o ano em que as uvas para um determinado vinho foram colhidas. O ano da safra determina uma indicação de qualidade e a União Européia nega aos vinhos de mesa o privilégio de colocar o ano de safra nos seus rótulos. Apesar de que os vinhos de safra variam no estilo e na qualidade de uma safra para outra. As safras que não sofreram intempéries(geadas, granizo, secas prolongadas) e as estações foram regulares sem problemas climáticos são bem mais valorizadas do que os anos prejudicados por modificações climáticas.
Na Itália os vinhos superiores tem no rótulo a frase DOC (Denominazione de Origine Controllata) e DOCG - (Denominazione de Origine Controllata e Garantita). Somente 5 vinhos italianos recebem este certificado: Barolo, Barbaresco, Chianti, Brunello de Montalcino e Vino Nóbile de Montalcino. Os inferiores trazem o nome Vino de Tavola.
Na Espanha os vinhos superiores têm a frase: DO (Denominación de Origin) e DOCa( Denominaçión de Origen Calificada). Usa-se, ainda os termos Crianza, Reserva e Gran Reserva para anunciar um envelhecimento extra em barris de carvalho e na própria garrafa. Os inferiores são Vino dela tierra e Vino de mesa.
Em Portugal usa-se a frase DOC (Denominação de Origem Controlada) e IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada). Os vinhos inferiores são Vinhos de Mesa Regional.
Na Alemanha os rótulos apresentam a frase: QmP (Qualitatswein mit Pradikat- Vinhos de qualidade com atributos especiais) e QbA (Qualitatswein bestmmter Anbaugebiete - Vinho de qualidade de uma região específica). Os vinhos inferiores são denominados Landwein.
No Brasil e Merco Sul tem-se a frase Vinho Fino para expressar vinhos de qualidade. Os vinhos de mesa no Brasil são elaborados a partir de espécies de uvas americanas ou uvas de mesa, cujo cultivo é proibido na Argentina. Não esquecer que os vinhos de qualidade no mundo inteiro provêm da sub espécie Vitis vinífera (variedade européia). Vinhos varietais são os vinhos que trazem no rótulo, em realce, o nome da variedade de uva utilizado na sua elaboração.
Nos Estados Unidos exigem-se que o vinho contenha pelo menos 75 % da uva mencionada. Isto, há 25 anos. Os vinhos varietais são por definição melhores, mais autênticos e mais interessantes do que os vinhos genéricos. Vinhos varietais predominam nos Estados Unidos, Austrália, África do Sul, Chile e Mercosul. Na Europa o nome da região está ligado ao terroir (combinação de fatores naturais, tais como: solo, rocha, clima, inclinação de colina e altitude da vinha). Sabendo-se a região do vinho, sabe-se as uvas usadas para a sua fabricação (prescritas por lei).
Por fim os rótulos têm uma frase (obrigatória nos Estados Unidos) que diz: contém sulfito. O sulfito (anidrido sulforoso) é um antibacteriano que é adicionado pelo produtor para evitar que o vinho se estrague. É um antioxidante. Os vinhos tintos secos são os que contêm menos sulfito.
A identificação do vinho é como o passaporte do viajante que apresenta o nome, país de origem, idade, estado civil e fotografia, porém o caráter ou qualidade é impossível de se perceber. Nos rótulos o conhecedor de vinhos será capaz de avaliar a qualidade ou o caráter dos mesmos. O rótulo deve conter o nome da marca do vinho (nome dado pelo produtor), a região de origem, a variedade das uvas (vinhos do novo mundo), o conteúdo líquido (750 ml), a graduação alcoólica, ano de safra, o produtor, vinícola, a indicação de classe (vinho de mesa, fino, sobremesa ou espumante) tipo ( doce, demiseco, seco) e país de origem.
O rótulo pode demonstrar a qualidade superior de um vinho da mesma maneira que pode querer encobrir sua debilidade ou passar meias verdades. Como exemplo temos vinhos do novo mundo com nomes de regiões consagradas da França como Chablis, Borgonha, Chateau e Champanhe. Da mesma forma que um vinho, por ser da França, não atesta sua qualidade de vinho superior, como: os Vin de table e Vin de Pays, que são vinhos elaborados sem o esmero dos vinhos AOC (Appellation d' Origine Contrôllée ) franceses. Logo, é melhor degustar um vinho nacional ou chileno do que um vinho francês de mesa.
Para se conhecer os rótulos é bom, ao nosso ver, ter uma noção da legislação européia e em particular da França.
Na França os vinhos superiores recebem um certificado QWPSR ( Quality Wine Produced in a Specific Region) ou VQPRD (vinho de qualidade produzida em região denominada). São os vinhos ditos superiores que trazem no rótulo a frase AC ou AOC(Apellation d"Origine Contrôllée). A medida que a região fica mais localizada, exemplo: Bordeau, Medoc, Pauillac; o vinho será mais reconhecido e, portanto, mais caro. Bordeau (distrito), Médoc (subdistrito), Pauillac (município vinícola). Em status ligeiramente inferior temos os AO DVQS (Apellation de Origine - Vinho Delimitado de Qualidade Superior). Os vinhos inferiores franceses são os Vin de Table sem indicação de região ou Vin de Pays.
É preciso esclarecer que nos EUA a categoria Vinho de Mesa é para todos os vinhos não espumantes com graduação alcoólica até 14%, bem diferente da Europa. A safra significa o ano em que as uvas para um determinado vinho foram colhidas. O ano da safra determina uma indicação de qualidade e a União Européia nega aos vinhos de mesa o privilégio de colocar o ano de safra nos seus rótulos. Apesar de que os vinhos de safra variam no estilo e na qualidade de uma safra para outra. As safras que não sofreram intempéries(geadas, granizo, secas prolongadas) e as estações foram regulares sem problemas climáticos são bem mais valorizadas do que os anos prejudicados por modificações climáticas.
Na Itália os vinhos superiores tem no rótulo a frase DOC (Denominazione de Origine Controllata) e DOCG - (Denominazione de Origine Controllata e Garantita). Somente 5 vinhos italianos recebem este certificado: Barolo, Barbaresco, Chianti, Brunello de Montalcino e Vino Nóbile de Montalcino. Os inferiores trazem o nome Vino de Tavola.
Na Espanha os vinhos superiores têm a frase: DO (Denominación de Origin) e DOCa( Denominaçión de Origen Calificada). Usa-se, ainda os termos Crianza, Reserva e Gran Reserva para anunciar um envelhecimento extra em barris de carvalho e na própria garrafa. Os inferiores são Vino dela tierra e Vino de mesa.
Em Portugal usa-se a frase DOC (Denominação de Origem Controlada) e IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada). Os vinhos inferiores são Vinhos de Mesa Regional.
Na Alemanha os rótulos apresentam a frase: QmP (Qualitatswein mit Pradikat- Vinhos de qualidade com atributos especiais) e QbA (Qualitatswein bestmmter Anbaugebiete - Vinho de qualidade de uma região específica). Os vinhos inferiores são denominados Landwein.
No Brasil e Merco Sul tem-se a frase Vinho Fino para expressar vinhos de qualidade. Os vinhos de mesa no Brasil são elaborados a partir de espécies de uvas americanas ou uvas de mesa, cujo cultivo é proibido na Argentina. Não esquecer que os vinhos de qualidade no mundo inteiro provêm da sub espécie Vitis vinífera (variedade européia). Vinhos varietais são os vinhos que trazem no rótulo, em realce, o nome da variedade de uva utilizado na sua elaboração.
Nos Estados Unidos exigem-se que o vinho contenha pelo menos 75 % da uva mencionada. Isto, há 25 anos. Os vinhos varietais são por definição melhores, mais autênticos e mais interessantes do que os vinhos genéricos. Vinhos varietais predominam nos Estados Unidos, Austrália, África do Sul, Chile e Mercosul. Na Europa o nome da região está ligado ao terroir (combinação de fatores naturais, tais como: solo, rocha, clima, inclinação de colina e altitude da vinha). Sabendo-se a região do vinho, sabe-se as uvas usadas para a sua fabricação (prescritas por lei).
Por fim os rótulos têm uma frase (obrigatória nos Estados Unidos) que diz: contém sulfito. O sulfito (anidrido sulforoso) é um antibacteriano que é adicionado pelo produtor para evitar que o vinho se estrague. É um antioxidante. Os vinhos tintos secos são os que contêm menos sulfito.
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