Em almoços de negócios ou jantares mais refinados, servir um bom vinho é essencial para quem deseja causar uma boa impressão.
Os vinhos são muito sensíveis e grandes connaisseurs sabem que nem todos os tintos podem ser servidos na temperatura ambiente (entre 16 e 18 graus), como é a regra geral. Alguns italianos trazem até no rótulo a recomendação. Um Beaujolais jovem é degustado quase gelado, a 12 graus, enquanto os tintos mais encorpados, feitos para envelhecer na garrafa, agradam à temperatura ambiente ou chambrer (termo francês que significa à temperatura do quarto). Os tintos mais jovens, para consumir logo, são valorizados pelas temperaturas mais baixas.
Os brancos secos devem estar gelados, 10 a 12 graus. Os mais ligeiros podem estar mais gelados, de 6 a 8 graus. Abaixo de 6 graus é difícil sentir o buquê e os vinhos menos confiáveis ou doces (a baixa temperatura ameniza o açúcar) podem estar bem gelados. Em caso de dúvida, é recomendável deixá-lo mais gelado, pois, no cálice, ele adquire a temperatura ideal.
A quantidade no cálice também revela o savoir faire de quem está servindo. O vinho tinto deve preencher apenas de um terço a meio copo, deixando espaço para o aroma se expandir. Numa refeição, os vinhos mais leves precedem os mais encorpados (os brancos antes dos tintos), os de qualidade inferior precedem os superiores. Mas o champanhe brût pode ser o único acompanhando um cardápio. Numa seqüência de vinhos, o champanhe aparece à hora da sobremesa. Em tese, não se oferecem vinhos rosés numa mesa de connaisseurs, porém diante de um Rosé D'Anjou ou um Matheus Rosé faz-se exceção.
Saladas e alimentos com vinagre não casam com vinho. Tampouco pratos muito temperados com curry e outras especiarias mais fortes. A regra geral é que os vinhos brancos acompanhem carnes brancas e frutos do mar; os tintos, as carnes vermelhas e massas.
No entanto, esta regra já deixou de ser um dogma e, na prática, a escolha já está menos rígida. Numa noite muito quente, pode-se preferir um vinho branco gelado com um prato de carne. Importante é que se tome o mesmo vinho com o qual uma comida foi preparada. Seria como uma mulher misturar dois perfumes.
É o anfitrião que prova o vinho a ser servido, em casa ou no restaurante. Não havendo garçom, ele próprio serve, no máximo, um dedo de vinho no seu cálice. Não servir de uma só vez, mas aos poucos, e a degustação deve ser feita na ponta e nas laterais da língua, mais sensíveis à acidez e ao açúcar. Só então ele aprova, pede mais gelado ou pode reclamar da presença de pó da rolha. Uma mulher sozinha, que tem seus convidados à mesa, fará a degustação.
Recomenda-se guardar os vinhos numa adega ou armário, em local escuro, seco e fresco, com as garrafas deitadas e o gargalo ligeiramente mais elevado para impedir que o líquido toque na rolha.
Ao comprar vinhos estrangeiros, não se deve optar por um "vin de table" francês ou um "tatelwein" alemão, vinhos de mesa que, em seus países de origem, são considerados de carregação. O mesmo não vale para um "vino de tavola", pois há vinhos italianos excelentes com esta denominação.
É comum dizer "chin-chin"- palavra chinesa que significa felicidade - ao bater os cálices de vinho e as taças de champanhe para fazer os brindes.
Bastante conhecida é a expressão vin d'honneur para reuniões comemorativas, quando é servido vinho e apenas salgadinhos.
O vinho do Porto desfruta das mesmas regalias do champanhe e, assim como o vin d'honneur, saboreia-se após a sobremesa. Há uma tradição segundo a qual a garrafa do Porto não pode ser oferecida da direita para a esquerda e os ingleses, os maiores consumidores deste vinho português, são fiéis à regra: port never goes to right!
Os vinhos são muito sensíveis e grandes connaisseurs sabem que nem todos os tintos podem ser servidos na temperatura ambiente (entre 16 e 18 graus), como é a regra geral. Alguns italianos trazem até no rótulo a recomendação. Um Beaujolais jovem é degustado quase gelado, a 12 graus, enquanto os tintos mais encorpados, feitos para envelhecer na garrafa, agradam à temperatura ambiente ou chambrer (termo francês que significa à temperatura do quarto). Os tintos mais jovens, para consumir logo, são valorizados pelas temperaturas mais baixas.
Os brancos secos devem estar gelados, 10 a 12 graus. Os mais ligeiros podem estar mais gelados, de 6 a 8 graus. Abaixo de 6 graus é difícil sentir o buquê e os vinhos menos confiáveis ou doces (a baixa temperatura ameniza o açúcar) podem estar bem gelados. Em caso de dúvida, é recomendável deixá-lo mais gelado, pois, no cálice, ele adquire a temperatura ideal.
A quantidade no cálice também revela o savoir faire de quem está servindo. O vinho tinto deve preencher apenas de um terço a meio copo, deixando espaço para o aroma se expandir. Numa refeição, os vinhos mais leves precedem os mais encorpados (os brancos antes dos tintos), os de qualidade inferior precedem os superiores. Mas o champanhe brût pode ser o único acompanhando um cardápio. Numa seqüência de vinhos, o champanhe aparece à hora da sobremesa. Em tese, não se oferecem vinhos rosés numa mesa de connaisseurs, porém diante de um Rosé D'Anjou ou um Matheus Rosé faz-se exceção.
Saladas e alimentos com vinagre não casam com vinho. Tampouco pratos muito temperados com curry e outras especiarias mais fortes. A regra geral é que os vinhos brancos acompanhem carnes brancas e frutos do mar; os tintos, as carnes vermelhas e massas.
No entanto, esta regra já deixou de ser um dogma e, na prática, a escolha já está menos rígida. Numa noite muito quente, pode-se preferir um vinho branco gelado com um prato de carne. Importante é que se tome o mesmo vinho com o qual uma comida foi preparada. Seria como uma mulher misturar dois perfumes.
É o anfitrião que prova o vinho a ser servido, em casa ou no restaurante. Não havendo garçom, ele próprio serve, no máximo, um dedo de vinho no seu cálice. Não servir de uma só vez, mas aos poucos, e a degustação deve ser feita na ponta e nas laterais da língua, mais sensíveis à acidez e ao açúcar. Só então ele aprova, pede mais gelado ou pode reclamar da presença de pó da rolha. Uma mulher sozinha, que tem seus convidados à mesa, fará a degustação.
Recomenda-se guardar os vinhos numa adega ou armário, em local escuro, seco e fresco, com as garrafas deitadas e o gargalo ligeiramente mais elevado para impedir que o líquido toque na rolha.
Ao comprar vinhos estrangeiros, não se deve optar por um "vin de table" francês ou um "tatelwein" alemão, vinhos de mesa que, em seus países de origem, são considerados de carregação. O mesmo não vale para um "vino de tavola", pois há vinhos italianos excelentes com esta denominação.
É comum dizer "chin-chin"- palavra chinesa que significa felicidade - ao bater os cálices de vinho e as taças de champanhe para fazer os brindes.
Bastante conhecida é a expressão vin d'honneur para reuniões comemorativas, quando é servido vinho e apenas salgadinhos.
O vinho do Porto desfruta das mesmas regalias do champanhe e, assim como o vin d'honneur, saboreia-se após a sobremesa. Há uma tradição segundo a qual a garrafa do Porto não pode ser oferecida da direita para a esquerda e os ingleses, os maiores consumidores deste vinho português, são fiéis à regra: port never goes to right!
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